#15 Gastronomia
Falar de “gastronomia de favela” nos faz pensar em feijoada, quando estamos no Rio, ou em buchada de bode, se estamos na Paraíba, enfim, pensamos em “comida popular brasileira”. Mas, sem desprezar essas delícias, o que encontramos para comer nas favelas do país vai muito além do feijão com arroz. É claro que não falta o indefectível pastel da birosca nem o famoso churrasco na laje, mas se você quer mesmo conhecer o que se serve de bom nas favelas, saiba que irá encontrar comidas especiais, das mais diversas origens, nos locais mais insuspeitos. A experiência de se comer numa favela, porém, vai muito além do paladar. Se “comer fora” já é uma experiência prazerosa, provar de uma comida gostosa num local que não conhecemos é, também, uma experiência multissensorial. Porque, como se sabe, comer é algo que fazemos com a boca, mas também com os olhos, o olfato, o tato, os ouvidos, enfim, com todos os sentidos. Então tá aí o convite: deguste as matérias desta edição e faça delas um guia para conhecer e saborear esta gastronomia ainda desconhecida por muitos.
Comer rápido, em meio ao corre-corre do dia-a-dia, não significa passar mal. É possível conciliar pressa e qualidade. Os locais escolhidos por nossos correspondentes revelam pessoas que preparam e servem lanches com aquele “algo mais” que vem da dedicação.
Feijão em cachorro-quente inova em Nilópolis
Bruno Lima | Baixada Fluminense | RJ
Elyte Burguer: o McDonalds da Vila Kennedy
Guilherme Junior | Vila Kennedy | RJ
O grande bauru da Maré
Rosilene Miliotti | Maré | RJ
O subúrbio que tem fome
Paloma Barreto | Padre Miguel | RJ
Uma crônica sobre o cotidiano gastronômico dos que madrugam em Sampa para ganhar o pão de cada dia, um roteiro apetitoso pela rua do Vasquinho, e uma visita à cultura nordestina no bar do Zé Ceará, no Complexo do Caju.
Um pedacinho do Nordeste no Caju
Lina Soares | Parque Boa Esperança | RJ
O paraíso gastronômico de Nova Iguaçu
Letícia Rocha | Comendador Soares | RJ
O apetite do trabalhador paulistano
Jean Mello | Vila Parque Jabaquara | SP
Tomar uma cerveja importada ou um crepe com vinho não é mais um privilégio de locais “finos”. A palavra “gastronomia” já caiu na boca do povo, e hoje se fala em “harmonização” como quem discute futebol. A sofisticação não vem só de ingredientes caros. Optar por uma alimentação saudável e inteligente, de preferência orgânica, também é uma atitude chic.
Alimentação sustentável na Babilônia
Juliana Portella | Nova Iguaçu | RJ
Tem crepe pra todo mundo no subúrbio
Landa Araújo | Rocinha | RJ