“Quero que isso acabe”, diz mulher estuprada na Rocinha
No Brasil, aproximadamente 527 mil pessoas são estupradas por ano e apenas cerca de 10% dos casos são notificados. Na Rocinha, uma mulher acusa policiais do BOPE de tê-la estuprado quando ela voltava de uma festa na noite de Natal.
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Forças Armadas são substituídas por UPP após um ano de ocupação
A chegada da UPP na Maré já é uma realidade. Após mais de um ano de ocupação das Forças Armadas, a Unidade de Polícia Pacificadora substituirá definitivamente as tropas militares que estavam nas 16 comunidades do Complexo.
Esforços pela paz continuam no Alemão
Moradores, instituições, órgãos públicos e ongs se reuniram durante todo o mês de abril para discutir e procurar soluções para a questão da violência no Complexo do Alemão. Alguns avanços já chegaram, mas ainda há um longo caminho pela frente.
A marca da favela é a resistência
A série "Diálogos Viva Favela" estreou ontem, dia 16, e trouxe três lideranças de favelas e um coronel reformado da polícia para discutir um tema muito relevante nos dias de hoje: a politica de pacificação implementada em 38 favelas cariocas. O debate abordou as principais questões que essas comunidades vivem hoje.
Vozes do Alemão pedem o fim da UPP
Nove de abril ficará marcada como a data em que os moradores do Complexo do Alemão tiveram a oportunidade de soltar o nó que está lhes apertando a garganta e revelar a descrença no projeto que prometia paz. Em meio à revolta, ecoa a pergunta de uma moradora: “É possível melhorar?"
Lideranças questionam legado das UPPs
Em 2008, é inaugurada a primeira UPP em uma favela no Rio de Janeiro com a promessa de segurança aliada a ações sociais para a comunidade. Sete anos depois, já são quase 40 unidades de polícia de pacificação e crescem as incertezas sobre o legado social que o projeto vai deixar. Moradores também criticam a abordagem feita pela polícia para implementar a paz no territórios.
O programa desacelerado do Alemão
Iniciado em 2008, o PAC prometia uma revolução do bem no Alemão. Cinco anos depois, o cenário é de desolador abandono. Os moradores já tiveram encontros com autoridades, fizeram perguntas, mas sequer obtiveram respostas.