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Visita do papa assusta Pedra de Guaratiba

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Fotos: Wally HermannA visita do papa Francisco ao Rio está deixando a população de Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste, apreensiva com a presença de milhares de jovens, nos dias 27 e 28 de julho, no Campus Fidei, nas proximidades da Comunidade do Piraquê, onde haverá uma missa campal.  O maior temor dos moradores, que reclamam informações oficiais da Prefeitura do Rio, é o bairro ficar sem transporte público nos dias da vigília e com acesso restrito a carro.

“O que se diz é que não haverá transporte público nos dias 27 e 28 de julho, aqui em Pedra. Parece que ficaremos sitiados, já que entrar e sair do bairro, nos dias 27 e 28, será difícil”, reclama a artesã e pedagoga Lívia Vidal, que trabalha na Feira de Arte e Cultura de Guaratiba.

A informação que circula entre os moradores é que não haverá ônibus na região nos dias da vigília e da missa campal.  “Não sabemos de nada. Dizem que não haverá ônibus e que os peregrinos vão andar 13 quilômetros até o local da missa”, diz a presidente do Lions Club de Guaratiba, Regina Barroso. A situação, segundo ela, é tão insegura que as pessoas estão sendo aconselhadas a estocar comida em casa.

Os moradores, por enquanto, não estão conseguindo informações na administração regional da prefeitura no bairro e reclamam da falta de infraestrutura de Pedra. “Não sabemos de nada. Já estamos ilhados com o papa ou sem o papa. Para irmos para a cidade temos que pagar três ônibus. A culpa não é do Papa”, diz Ana Maria, professora e artesã.

Audiência pública com moradores

A realização de uma audiência pública, em que compareceram alguns vereadores, foi uma tentativa de responder as dúvidas dos moradores sobre o evento da Jornada Mundial da Juventude, em Pedra. Mas, segundo Nelson Pinto, integrante do movimento do SOS Baia de Sepetiba, não deu em nada. “A audiência pública foi um fiasco. Ninguém do executivo apareceu para esclarecer nossas dúvidas e os vereadores presentes também não sabiam de nada. Pelo que sei, não vai dar para sair daqui de ônibus, nos dias do Papa, e teremos que andar com atestado de residência para circular no bairro e sair daqui se for o caso. Foi o que nos falaram na audiência”, reclama.

As dúvidas dos moradores são muitas.  Eles querem saber, por exemplo, se o abastecimento de água e de luz da região vai suportar a visita de aproximadamente 1,5 milhões de peregrinos;  se poderão circular e transitar nas ruas da região com seus carros particulares; e se as linhas regulares de ônibus vão operar nos dias da jornada.  A 12 dias do evento, aguardam uma resposta da prefeitura.

 

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