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Alemão quer quadra para escola de samba

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Ritmistas fazem festa em praça da comunidade. (Fotos: Divulgação)

Ritmistas fazem festa em praça da comunidade. (Fotos: Divulgação)

A escola de samba Unidos do Complexo do Alemão, fundada no início do ano passado, luta para conseguir um CNPJ e um terreno para construir uma sede para ensaios e um barracão para confeccionar fantasias para o carnaval de 2014. Sem quadra, a escola, que é a única no morro, ensaia e promove festas em praças da comunidade e oferece aulas de percussão para crianças, na Praça do Conhecimento.

A diretoria da escola, no entanto, está empenhada em encontrar uma solução e já bateu na porta da prefeitura para pedir ajuda. “Teremos uma reunião na segunda-feira e acho que sairá tudo bem”, diz o presidente, confiante de que a agremiação conseguirá um espaço para se estabelecer.

Até há pouco, a agremiação ocupava um terreno cedido pela Associação de Moradores do Complexo do Alemão, mas foi desalojada pela Supervia, operadora do teleférico da comunidade, com a obra já iniciada. Os operários da companhia derrubaram as poucas paredes erguidas sob a alegação de que o terreno fica próximo à área de manutenção do teleférico e, por isso, o funcionamento da escola de samba ali poria em risco seus frequentadores.

Desfile na sexta de carnaval

Crianças têm aula na Praça do Conhecimento

Crianças têm aula na Praça do Conhecimento

Apesar de todas as dificuldades, o presidente acredita que ano que vem a agremiação já esteja pronta para desfilar no grupo de acesso da Liga das Escolas de Samba, sexta-feira de carnaval, na Intendente Magalhães, em Madureira. O enredo “Alvorada da Silva” tratará do recém-construído teleférico do Alemão, que, há dois anos, atrai cariocas e turistas para a comunidade. O samba da escola já está sendo composto por Evandro de Souza, o Evandro Simpatia.

Apesar de recém-criada, a Unidos do Complexo do Alemão é herdeira da finada Paraíso da Alvorada que encerrou sua história, em 2011, depois de problemas com sua prestação de contas e do esvaziamento causado pelo fato de ser dirigida por uma única pessoa. Foi então que um grupo de moradores decidiu criar a nova escola. Diretoria eleita, os sambistas iniciaram os trabalhos da agremiação, que tem hoje sua bateria composta por ritmistas da Paraíso.

As carências não são poucas. A agremiação precisa ainda de muitos instrumentos e de dinheiro para fazer seu carnaval. Mas apesar das dificuldades, o samba da escola atrai, segundo seu presidente, Luís Cláudio Soares, muitos moradores do complexo do Alemão que ajudam como podem. O presidente prevê que cerca de 800 pessoas desfilem no carnaval e umas 400 estejam na Intendente Magalhães para torcer pela escola do Alemão.

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