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Projetos culturais na escola são parceiros dos professores e geram reflexos positivos em sala de aula

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Com o objetivo de contribuir com o trabalho realizado pelo professor e dar a oportunidade de aluno se expressar, trocar informações e ideias, os projetos culturais são grandes parceiros no processo de aprendizagem. Um exemplo disto é o “Troca Troca Literário” que acontece na Escola Municipal Marechal Espiridião Rosas no Caju/RJ para aproximadamente 80 alunos dos 4º e 5º anos do Ensino Fundamental.

Duas vezes por semana, por quatro meses, eles participaram de contações de histórias e oficinas lúdicas em que criaram o grande espetáculo final, resumo de tudo que vivenciaram e dos momentos de troca, daí o nome do projeto. As professoras já veem os reflexos deste trabalho através da melhora no desempenho escolar e do comportamento em sala de aula.

A proposta era que as crianças pudessem desenvolver sua criatividade e autoestima através das Lendas Indígenas do livro infanto-juvenil “Um Sonho de Mani”, de Ana Paula Marques, idealizadora também desta intervenção cultural “Sempre acreditei que a arte e o lúdico fossem ferramentas essenciais no processo de aprendizagem e transformação social. Acompanhar o desenvolvimento das crianças e incentivá-las a serem autoras de suas próprias histórias é o nosso maior objetivo.”, declara.

As professoras são certeiras em afirmar que o trabalho tem tido reflexos positivos dentro de sala de aula “os alunos com dificuldades de entrosamento estão mais desinibidos e querendo realizar todas as atividades. Participam com entusiasmo da proposta, o que favoreceu muito a relação interpessoal dos alunos, além da convivência em grupo e do respeito às regras e ao outro.”, confirma Daniela Rodrigues. A turminha pôde observar o florescer da árvore da vida que a cada nova história ganhava um novo elemento ligado à sabedoria, lógica e emoção. O grande livro mágico, que ganhará um nome escolhido pelos alunos, observou todo o processo e guarda em suas páginas todas as inventividades dos alunos! Muito detalhe, capricho e amor envolvido.

É preciso estreitar os laços entre cultura e educação, para que a linguagem corporal possa contribuir mais sistematicamente na aprendizagem, contribuindo com a mudança no estereótipo do modelo atual que se tem de escola que não atrai o estudante para a sala de aula. O mundo extramuros acaba oferecendo multiplataformas de aprendizado muito mais lúdicas e interessantes, estando ainda em constante transformação.

Projetos culturais incentivados acabam suprindo parte da necessidade do corpo discente oferecendo um oásis em meio às aulas da grade curricular regular, endossando a necessidade de professores de linguagens específicas dentro da comunidade escolar, mostrando resultados positivos e rápidos.

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