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Manifestação contra as tarifas da Light no Morro Santa Marta

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Moradores do Morro Santa Marta realizaram manifestação contra as tarifas da Light na noite de 25 de março.


Foto: Amaury Alves
 
Desde o ano passado os moradores do Morro Santa Marta queixam-se do aumento gradativo da tarifa de energia. Na noite de 25 de março perto de 200 pessoas se reuniram na Praça Corumbá para protestar contra as tarifas da Light na favela e a favor da tarifa social.
 
Dirigentes comunitários dos Morros da Babilônia, Chapéu-Mangueira e Cerro-Corá também estiveram presentes em solidariedade aos moradores da favela de Botafogo, pois eles enfrentam o mesmo problema em suas comunidades. “Muitas pessoas que pagavam R$50 de energia agora recebem cobranças de R$150, R$200, trabalhando para receber um salário mínimo. Como essas pessoas vão sobreviver?” perguntava, insatisfeito, Thiago Firmino, um dos organizadores da manifestação. 
 
Ao som do “Rap da Felicidade” e debaixo de chuva forte, os moradores saíram em marcha e bloquearam as ruas São Clemente, Marquês, Voluntários da Pátria e da Matriz, o que acabou evidenciando um aspecto contraditório do movimento, já que, fundamentado no direito à livre manifestação, negou o direito de ir e vir à população que por ali precisava transitar. A manifestação foi acompanhada por oito policiais militares, que tentaram, sem sucesso, impedir que ela bloqueasse inteiramente a pista. 
 

Foto: Amaury AlvesFoto: Amaury Alves

 

 

 

 

 

 

A assessoria de imprensa da Light informou que a empresa se dispõe a ouvir as demandas dos usuários da região e alega que o aumento da tarifa se deu em função do aumento do consumo, decorrente da elevação da temperatura neste verão. A fornecedora pede que os clientes usem energia de forma eficiente. “A companhia ainda informa que há, à disposição, a possibilidade de inclusão na Tarifa Social de Energia Elétrica, para consumidores que possuem o Número de Identificação Social (NIS) ou recebem o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC), com descontos de até 65% na fatura”, esclareceu a assessoria, via e-mail.

 

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