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Caso Rebeca “Uma investigação comunitária”

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Caso Rebeca por de trás dos bastidores.


Caso Rebeca por de trás dos bastidores
Desde sábado, 28 setembro, após o descobrimento do assassinato da menina Rebeca Miranda de Carvalho, de 9 anos, na Rocinha, na Zona Sul do Rio, juntou-se a família da menina, moradores da comunidade, a Policia Civil e a UPP da Rocinha representada pela Major Priscilla, e começou-se uma grande comunicação entre si,  a família junto com alguns de nos moradores envolvidos no caso para ajudar a encontrar esse maníaco assassino.
Uma investigação comunitária
Tudo que vou descrever agora tem a participação total das policias civis e UPP Rocinha. Primeiro se iniciou uma conversa de porta de bar, buscando saber quem estava desaparecido do pedaço, sabe como é né, porta de birosca sempre sai alguma coisa: um copinho ali, outro lá, alguém lembrou e sentiu falta do Elder. Então esses moradores passaram a ficar de olhos abertos se ele voltaria para comunidade, como diz o velho ditado: a abelha sempre volta a colmeia, frase de um desses moradores. De repente, está ele lá, Bruno pergunta para ele, está sumido, ele diz, não estou não, estou trabalhando. Bruno seguiu Elder até sua casa, assim que ele entrou, Bruno correu para chamar a policia. Foi o tempo mínimo para Elder pegar algumas coisas da casa e fugir. Bruno me liga nervoso e diz que querem entrar na casa, mas eu digo a ele não entrar não, pois se precisar fazer alguma perícia ficará suas digitais e poderá trazer problemas para você. Então foi aguardada a chegada da policia que entrou na casa do suspeito e fez a revista. Um outro morador que também foi fundamental foi Carlos Eduardo (Duda). Carlos esteve junto com seu Reinaldo, pai de Rebeca, conversando com vários moradores. Foi através destes diálogos que, repassando as informações em tempo real para a policia, que as investigações começaram a avançar. Após a revista na casa foi encontrada uma nota fiscal de um telefone celular, que não tinha o nome do Elder, mais sim de quem vendeu o telefone para ele segundo Carlos Eduardo (Duda). No momento da visita a casa do suspeito que hoje já é réu confesso, quando encontraram a nota fiscal foi o inicio da confirmação da suspeita, sendo assim, os policiais partiram para o endereço que estava na nota fiscal, chegando ao local encontram quem vendeu o telefone, sendo ali o local de trabalho do assassino. A partir daí, a policia já tinha todos os dados do assassino, que em outro momento ligou para um morador da Rocinha pedindo dinheiro. Assim que ele fez contato, o morador também passou a colaborar com a investigação, fazendo contato com ele dizendo que daria o dinheiro e mandou ele vir buscar ou marcar um local. Achamos que ele ficou desconfiado de alguma coisa,  a partir deste momento já existia mais uma informação do suspeito, seu numero do telefone e sua prisão estava mais próximo do que nunca. A equipe de policiais que participou de todas as linhas que aqui escrevo, ficaram vários dias sem dormir, totalmente empenhados no caso, foram em vários endereços, ate que monitorando seus passos souberam que ele foi ao trabalho, mais infelizmente ele tentou pedir contas do trabalho mais não chegou conseguir. Ontem à tarde após varias investidas e batidas policias, esta investigação chegou ao fim. Na tarde de ontem Elder Marinho foi preso na Comunidade de Rio das Pedras, e claro vai pagar pelos seus crimes cometidos, esperamos que ele seja julgado e condenado.
Unidade, participação e a parceria de todos foram fundamentais para solução do caso Rebeca…
Agradecimentos aos moradores da Rocinha em especial Duda, Bruno e Baiano, pois sem vocês lavaria mais tempo para prendê-lo, pois preso ele seria muito breve, mais esta união facilitou muito…
Todos os Policiais Civis da Delegacia de Homicidios em especia Dr. Henrique que coordenou a operação e UPP Rocinha na pessoa da Major Priscila.

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