Parecer refuta remoção da Vila Autódromo

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O Grupo de Trabalho Acadêmico Profissional Multidisciplinar (GTAPM), que envolve entidades ligadas às questões do urbanismo, apresentou parecer técnico sobre a situação da Vila Autódromo, na Zona Oeste do Rio.

O Grupo de Trabalho Acadêmico Profissional Multidisciplinar (GTAPM), que envolve entidades ligadas às questões do urbanismo, apresentou parecer técnico sobre a situação da Vila Autódromo, na Zona Oeste do Rio. De acordo com os participantes do estudo, não há necessidade ambiental, urbanística ou jurídica para remoção total da favela, como planejado pela prefeitura. A apresentação aconteceu na sede fluminense do Instituto de Arquitetos do Brasil com a presença do secretário municipal de Meio Ambiente (SMAC), Carlos Alberto Vieira Muniz.

O trabalho foi iniciado em março, a pedido da Associação de Moradores, Pescadores e Amigos da Vila Autódromo (Ampava). Os moradores tentavam impedir que as obras para construção do Parque Olímpico os tirassem dali – o que começou a ser conquistado depois de uma reunião, em 9 de agosto, com o prefeito. Eduardo Paes prometeu estudar alternativas para a comunidade, considerando até mesmo a permanência dos moradores.

De acordo com o GTAPM, a reurbanização da área, e não a remoção das construções, é a alternativa que atende à comunidade. Esta proposta já havia sido formulada no “Plano Popular da Vila Autódromo: plano de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural”, elaborado pelos moradores com assessoria de pesquisadores da UFF e da UFRJ. Com o projeto “Parque Carioca”, esse plano foi avaliado pelo GTAPM e considerado a alternativa.